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terça-feira, novembro 07, 2017

Três poemas de Gabriel Monteiro


Afiando o instrumento

Se as minhas mazelas
são o combustível de versos de poetas;
então, que seja a minha entrega!
Que seja a minha entrega
para ver o seu Nome louvado!
Para ser usado para o Senhor ser apreciado;
meu Deus!

Se sentires dores ou reprises
de temores, não te aflijas!

Você pode ser a lança que o Senhor está usando para a guerra!


Rascunhando meus pensamentos de crise

Agradecendo pelas crises
porque nos pátios dos crimes,
num dia,
minha noite sentiu-se triste;
e naquela meninice
senti a Ti,
Cristo, sua meiguice!


Nuvens

Quando a neblina do pensamento
desamina meu momento,
ao olhar para o alto,
e não ver a sua luz, assim me esquecendo,
me recordo da mesma luz me aquecendo!

A luz, verdadeira vinda ao mundo
ilumina a todo, seja cego ou surdo.
Combina com a glória
e aquece a memória,
me esperançando para a posteridade,
eternidade!

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