domingo, junho 03, 2007

Dois poemas de Avaniel Marinho



Ao Deus Vivo

O que devo ofertar a Deus? Um verso,
Um culto, meu dízimo, uma canção
Ou todas as coisas? Meu coração?
Certamente tudo, sem nada ao inverso.

Pois, finito ou infinito, o universo
Será o palco da unificação;
Da glória do Senhor da criação,
Que virá, expondo as leis pelo anverso!

Ali, terá início a eternidade,
E eu não terei mais oportunidade
De ofertar a Ele os "pertences meus".

Tudo, hoje, já, devo dar sem medida,
Para quando voltar o Autor da Vida,
Eu descanse eternamente com Deus.


Vá Aonde Deus Mandar

Em Nínive havia um povo atroz
(e de atrocidades mil, de fato)!
Cair nas mãos daqueles assírios
era desventura e descaminho.
Assim era na época de Jonas
e este foi interpelado a ir a Nínive:
aquela gente necessitava de conselhos.
Pensava o Profeta que seu artifício
o ocultava de Deus
e, fugindo, foi a Tarses (no extremo oposto)!
Tinha seus motivos para aquela fuga!
O mar revolto foi seu rumo feroz!
A fúria das águas o acusara cedo!
Por clemência Jonas pôde rever a rota...
É impossível fugir de Deus!
Obedecê-Lo é melhor que se sacrificar.
Atendê-Lo é prenúncio de calmaria.
É sábio pensar que Deus não muda:
O Deus de Jonas é o mesmo da Graça.
É melhor estar no centro de Sua vontade!

Fonte: www.avanielmarinho.com.br.

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